Sindicatos da aviação civil garantem número de trabalhadores para manter serviços durante

27/04/2017 10h44

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Emmanoel Pereira, se reuniu nesta quarta-feira (26) com trabalhadores do setor aéreo e obteve da categoria a garantia de que, se houver paralisação nos aeroportos na próxima sexta-feira (28), os aeronautas (pilotos e copilotos), aeroviários e aeroportuários, que prestam serviço em solo, vão manter quantidade mínima de trabalhadores em atividade para assegurar a operação dos voos.

A audiência no TST teve a participação de dirigentes do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac). Os aeroviários e aeroportuários decidiram paralisar as atividades em todo o Brasil, mas os aeronautas ainda vão realizar assembleias nessa quinta-feira (27) para deliberar sobre a adesão.

Emmanoel Pereira orientou os trabalhadores a recuarem quanto à greve marcada para sexta-feira, e disse que as entidades sindicais devem continuar as negociações com parlamentares em defesa dos interesses das categorias em relação aos direitos previdenciários e trabalhistas, em debate no Congresso Nacional.

De acordo com o ministro, a reunião na Vice-Presidência do TST foi positiva. “Caso a greve realmente ocorra no dia 28, quanto ao setor de transporte aéreo, houve a garantia de quantidade mínima de trabalhadores em serviço”, afirmou.

Presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o piloto Rodrigo Spader reconheceu a preocupação do Tribunal em reduzir eventuais consequências de movimentos grevistas. “Há por parte dos trabalhadores um compromisso dos sindicatos em minimizar qualquer prejuízo aos passageiros decorrente da paralisação”, afirmou.

Para o presidente da Fentac, Luiz Sergio Dias, é interessante ter o TST como aliado na busca de uma solução para que se evite a greve. Ao avaliar a necessidade da paralisação, ele ressaltou que todos os trabalhadores da aviação têm o intuito de que suas reivindicações sejam atendidas. “Mas vale destacar o compromisso com a questão humanitária e de segurança de voo que sempre vamos ter”, concluiu.

A reunião também tratou das necessidades das categorias em questões relativas à negociação coletiva. O vice-presidente do TST também mantém diálogo nesse sentido o com os representantes das empresas de transporte aéreo.

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